Verão sem insolação: guia completo para curtir o sol sem preocupações
Com medidas preventivas e atenção aos sinais do corpo, é possível aproveitar os dias de sol com segurança.
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O sol, fonte de vida e energia para o nosso planeta, também pode se tornar um perigo quando sua exposição se torna excessiva. A insolação, condição causada pela combinação de calor intenso e desidratação, é uma ameaça real.
Logo, a insolação, embora evitável, pode ter consequências graves. Compreender seus mecanismos, sintomas e medidas preventivas é essencial para aproveitar o sol com segurança e responsabilidade. Saiba mais a seguir!
Quais as causas da insolação?
A insolação ocorre devido à exposição prolongada ao calor extremo, especialmente em ambientes com alta umidade e ventilação inadequada. Afinal, o corpo humano depende de mecanismos para manter a temperatura interna dentro de uma faixa segura. Quando esses mecanismos não conseguem compensar o calor excessivo, a temperatura corporal aumenta perigosamente.
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Desse modo, as atividades físicas intensas sob o sol, longos períodos ao ar livre sem proteção adequada, desidratação e até mesmo vestimentas inadequadas são causas comuns de insolação. Certamente, crianças, idosos e pessoas com condições médicas pré-existentes apresentam maior risco.
Além disso, a falta de aclimatação ao calor, como em pessoas que se mudam para regiões mais quentes ou que começam a praticar exercícios físicos em ambientes quentes, também contribui para a ocorrência de insolação.
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Inclusive, o consumo de álcool e medicamentos que afetam a capacidade do corpo de regular o calor pode agravar a susceptibilidade à insolação. Por fim, reconhecer esses fatores causais e adotar medidas preventivas adequadas é crucial para evitar esse grave problema de saúde.
Quais os sintomas?
A insolação apresenta diversos sintomas que indicam a necessidade de intervenção médica urgente. Até porque o aumento significativo da temperatura corporal, frequentemente acima de 40°C, constitui um sinal evidente de insolação.
Aliás, a pele, geralmente quente e seca ao toque, reflete a falha dos mecanismos naturais de resfriamento do corpo, como a sudorese. Então, a pessoa pode experimentar dores de cabeça intensas, tontura e náuseas, acompanhadas de vômitos.
Também são sintomas a confusão mental e desorientação, tornando difícil a realização de tarefas simples e a comunicação coerente. Além disso, o pulso acelera, muitas vezes acompanhado por uma respiração rápida e superficial.
Em casos severos, ocorrem convulsões e perda de consciência. Assim como as cãibras musculares, causadas pelo desequilíbrio de eletrólitos, também são comuns. Nesse sentido, é importante observar que, ao identificar um ou mais desses sintomas, a ação rápida é crucial para evitar complicações graves e potencialmente fatais.
O que fazer para melhorar?
Para melhorar a insolação, retire a pessoa do ambiente quente imediatamente e leve-a para um local fresco e arejado. Depois, inicie o resfriamento corporal utilizando compressas frias nas axilas, pescoço e virilha, que são áreas de grande fluxo sanguíneo.
Além disso, utilize ventiladores e borrife água fria no corpo para acelerar o processo de resfriamento. Também pode oferecer água fria ou bebidas isotônicas para reidratação, desde que a pessoa esteja consciente e consiga beber sem engasgar.
Se os sintomas não melhorarem rapidamente ou se houver perda de consciência, procure atendimento médico de emergência sem demora. Enquanto aguarda a chegada do socorro, monitore a temperatura corporal e continue os esforços de resfriamento.
Vale ressaltar que é preciso evitar o uso de álcool ou bebidas cafeinadas, pois podem piorar a desidratação. Desse modo, a atenção imediata e as medidas de resfriamento rápido são essenciais para evitar danos graves à saúde.
Dicas para aproveitar o sol
Aproveitar o sol com segurança requer algumas precauções essenciais. Assim, use protetor solar com fator de proteção adequado para o seu tipo de pele e não esqueça de reaplicar a cada duas horas ou após nadar ou suar. Além disso, use chapéus de abas largas e óculos de sol com proteção UV para proteger o rosto e os olhos. Inclusive, prefira roupas leves, de cores claras e tecidos que permitam a ventilação, cobrindo o máximo possível da pele.
Obviamente, hidrate-se constantemente bebendo água, mesmo que não sinta sede, para evitar a desidratação. E, claro, evite a exposição direta ao sol nos horários de pico, entre 10h e 16h, posto que é quando a radiação ultravioleta é mais intensa.
Se possível, sempre escolha áreas sombreadas e lembre-se de fazer pausas regulares para descansar em locais frescos. Aliás, consuma alimentos leves e ricos em água, como frutas e saladas, para manter-se nutrido e hidratado.
No mais, observe a pele regularmente para detectar sinais de queimaduras solares e aplique loções pós-sol calmantes se necessário. Caso seja possível, planeje atividades ao ar livre no início da manhã ou no final da tarde para aproveitar a luz solar de forma segura.
Prontinho! Essas práticas ajudam a desfrutar dos benefícios do sol enquanto minimizam os riscos de danos à pele e à saúde, como a insolação. Aproveite a visita e veja também algumas dicas simples para um estilo de vida saudável. Até mais!