Como vender um carro usado com segurança

4 dicas de segurança para vender um carro usado

Embora a venda entre pessoas físicas proporcione maiores margens de lucro, esse tipo de transação pode ser perigoso.

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vender um carro usado
Fonte: Freepik

Vender um carro usado implica em considerar uma série de detalhes que, se negligenciados, podem acarretar em problemas futuros. Um dos pontos cruciais é decidir entre vender online ou em uma loja especializada. Embora a venda direta possa proporcionar um lucro maior, a opção por uma loja oferece maior segurança ao vendedor. A escolha entre essas alternativas deve ser cuidadosa, levando em conta as prioridades do atual proprietário do veículo.

Neste artigo, apresentamos quatro dicas de segurança para quem pretende vender seu carro usado, visando uma negociação tranquila.

  1. Estabeleça um valor

O primeiro passo para vender um carro usado é definir o valor de venda. Para isso, é essencial ter uma referência de preços, evitando solicitar um valor acima ou abaixo do real valor do veículo. A tabela FIPE é uma referência no Brasil, apresentando médias de comercialização por modelos e regiões. Embora São Paulo seja a principal referência, variações nos preços são comuns em diferentes estados.

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Mesmo tendo em mente o valor médio, é importante ajustar o preço de acordo com as condições específicas do veículo. Se o carro apresentar apenas desgaste de uso, o preço próximo à tabela FIPE pode ser adequado. No entanto, se estiver bem conservado e com poucos quilômetros rodados, é possível solicitar um valor acima da referência. Da mesma forma, um veículo desgastado e necessitando de manutenção pode justificar um preço abaixo da média.

  1. Escolha o local de venda

Muitos optam por vender carros usados em concessionárias, embora essa escolha reduza a margem de lucro. Em consignação, a loja geralmente paga cerca de 6% sobre o valor de venda, enquanto, se ficar com o veículo, o pagamento é aproximadamente 80% da tabela FIPE. Apesar dos valores inferiores, as lojas precisam investir em melhorias nos veículos, como pintura e polimento, justificando uma margem de lucro.

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Alguns preferem plataformas online, como OLX, Mercado Livre e Marketplace do Facebook, pela facilidade de comunicação direta entre comprador e vendedor. No entanto, essas opções também apresentam riscos de segurança, pois é difícil verificar a idoneidade do comprador.

  1. Atente-se aos meios de pagamento

A empolgação da venda pode levar a descuidos na verificação dos pagamentos, e golpes são comuns nos métodos de pagamento. O envelope falso é uma prática, onde o comprador entrega um envelope vazio. Para evitar, certifique-se de que o envelope contenha o valor acordado. Cheques também exigem atenção, sendo importante verificar a disponibilidade de fundos.

Ordens de pagamento podem ser canceladas após a conferência pelo comprador. Nesse caso, obtenha um extrato bancário e, em dúvida, entre em contato com o banco para confirmar a compensação do depósito. Evite dinheiro em espécie para reduzir o risco de assaltos.

  1. Certifique-se da transferência de documentação

Após o recebimento do pagamento, assinar o Documento Único de Transferência (DUT) e reconhecer firma em cartório é necessário. No entanto, a transferência deve ser efetuada no máximo em 30 dias. Como não há comunicação direta entre cartório e Detran, é essencial que o comprador vá ao Detran para comunicar a venda do veículo. A partir desse momento, todas as multas e problemas relacionados ao veículo serão de responsabilidade do novo proprietário.

Com essas dicas, é possível realizar a venda do carro de forma segura e por um preço justo. Se achou útil, compartilhe com amigos e confira nosso post sobre os melhores aplicativos de entrega para carros. Até mais!

Taissa

Formada em Publicidade e Propaganda, com especialização em marketing digital, SEO e copywriter. Minha expertise inclui a criação estratégica de conteúdo de alta qualidade e relevância para as pessoas.

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