Jardim vertical: a solução verde para espaços pequenos

Esse jardim traz uma série de benefícios ambientais, como a melhoria da qualidade do ar e a redução do calor.

O jardim vertical, também conhecido como jardim suspenso, tem ganhado cada vez mais popularidade nas paisagens urbanas e suburbanas, apresentando-se como uma solução para a integração de vegetação em espaços limitados.

Assim, essas estruturas verticais oferecem uma oportunidade única para a criação de áreas verdes em ambientes urbanos densamente povoados. Veja a seguir algumas dicas de como colocar um jardim vertical e formas de cuidá-lo.

1.  Escolha do local

A primeira consideração é a disponibilidade de luz solar. Afinal, as plantas precisam de luz para realizar a fotossíntese, então escolha uma área que receba luz solar direta ou indireta por pelo menos algumas horas por dia. Além da luz solar, é importante avaliar a ventilação do local. Posto que as plantas precisam de ar fresco para respirar e para evitar o acúmulo de umidade, que pode levar ao desenvolvimento de doenças e fungos.

Aliás, outro fator é o acesso à água. Como as plantas em um jardim vertical têm menos acesso ao solo, elas dependem mais da irrigação regular. Dessa forma, escolha um local onde seja fácil conectar um sistema de irrigação ou onde você possa alcançar facilmente as plantas com uma mangueira ou regador.

No mais, pense no propósito estético do jardim vertical. Logo, considere como ele se integrará ao ambiente circundante e como será visto por quem passa. Inclusive, ele pode servir como uma peça central ou como um toque verde sutil, dependendo do seu design.

2.  Estrutura de suporte

É importante escolher o material e o design para garantir estabilidade e segurança, como também a estética geral do projeto. Logo, a escolha do material dependerá do ambiente específico em que será instalado, bem como do estilo e preferências pessoais.

Sem dúvidas, paredes sólidas, como as de concreto, tijolo ou alvenaria, oferecem uma base robusta para fixar a estrutura do jardim vertical. Até porque essas superfícies fornecem uma âncora sólida e durável, ideal para instalações permanentes.

No entanto, para locais onde uma instalação permanente não é possível ou desejável, estruturas autônomas ou montadas em suportes são uma opção viável. Aliás, essas estruturas podem ser feitas de diversos materiais e oferecem a flexibilidade de serem movidas ou reposicionadas conforme necessário. 

3.  Escolha das plantas

Primeiramente, leve em conta as condições ambientais do local, como a quantidade de luz solar disponível, a temperatura e a umidade. Posto que esses fatores influenciarão quais tipos de plantas prosperarão melhor em seu jardim vertical.

Para áreas com exposição direta ao sol, opte por suculentas, cactos e algumas variedades de ervas aromáticas. Em locais com sombra parcial ou total, escolha samambaias, heras, lírios da paz e algumas variedades de samambaias de ar.

Além da luz solar, considere as necessidades de água das plantas. Sendo assim, algumas espécies são mais tolerantes à seca e requerem menos irrigação, enquanto outras precisam de umidade constante para florescer. Inclusive, leve em consideração o tamanho das raízes das plantas. Logo, escolha plantas com raízes compactas que não sejam invasivas.

4.  Sistema de irrigação

Um dos sistemas mais comuns é o sistema de gotejamento, o qual fornece água diretamente às raízes das plantas por meio de tubos ou mangueiras com gotejadores. Certamente, esse método é altamente eficiente em termos de uso de água, pois minimiza a evaporação e o desperdício.

Além disso, outra opção é o sistema de irrigação por capilaridade, que utiliza um substrato poroso para transportar a água do reservatório para as raízes das plantas. Aliás, esse método é especialmente útil para jardins verticais internos ou áreas com acesso limitado à água, pois elimina a necessidade de irrigação manual frequente.

No mais, para jardins verticais maiores ou mais complexos, um sistema de irrigação por nebulização pode ser uma escolha eficaz. Nesse sentido, esse sistema pulveriza finas gotas de água no ar, criando uma névoa que umedece as folhas das plantas.

5.  Manutenção regular

A manutenção regular é uma parte essencial do cuidado de um jardim vertical, garantindo que as plantas permaneçam saudáveis ao longo do tempo. Inclusive, existem várias tarefas de manutenção que devem ser realizadas de forma consistente.

Em primeiro lugar, remover folhas mortas, galhos secos e partes danificadas melhora a aparência do jardim e promove o crescimento saudável das plantas. Além disso, a poda ajuda a prevenir o acúmulo de matéria orgânica em decomposição, que pode atrair pragas e doenças.

Lembre-se de verificar regularmente os gotejadores, tubos e mangueiras para garantir que não estejam entupidos ou obstruídos. E, claro, limpe os filtros e remova quaisquer detritos que possam estar obstruindo o fluxo de água.

Enfim, além de seus benefícios funcionais e ambientais, o jardim vertical também é um elemento de grande beleza estética. Caso você goste de pôr as mãos na terra, veja algumas dicas de jardinagem para iniciantes. Até breve!