Telas OLED: tudo o que você precisa saber sobre essa tecnologia
Prepare-se para uma experiência visual completamente nova com as telas OLED. Conheça a seguir!
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Você já viu uma tela que se dobra, com cores que saltam da tela e pretos tão profundos que parecem um abismo? Essa é a realidade das telas OLED, uma tecnologia inovadora que está revolucionando a maneira como vemos o mundo.
Em vez de usar uma luz de fundo para iluminar a tela, as telas OLED possuem pixels que emitem sua própria luz. Isso significa que cada pixel pode ser ligado ou desligado individualmente, criando um contraste infinito e cores incrivelmente precisas. Confira!
Breve histórico das telas
A história das telas começa com o tubo de raios catódicos (CRT), em 1927. Essa tecnologia dominou o mercado por décadas, presente em TVs, monitores e até mesmo videogames. Os CRTs funcionavam disparando um feixe de elétrons contra uma tela de fósforo, criando imagens coloridas.
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Na década de 1970, a tecnologia LCD começou a ganhar espaço. Assim, as telas LCD eram mais finas e leves que os CRTs, além de consumir menos energia. Elas funcionavam utilizando cristais líquidos que se alinhavam sob a influência de um campo elétrico, alterando a passagem da luz e criando imagens.
Já no final da década de 90, as telas de plasma surgiram como uma alternativa aos LCDs. Desse modo, ofereciam cores mais vibrantes e pretos mais profundos, mas consumiam mais energia e tinham menor vida útil.
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A partir de 2000, a tecnologia OLED começou a se desenvolver. As telas OLED possuem pixels que emitem sua própria luz, proporcionando cores vibrantes, pretos absolutos e alto contraste. Além disso, são mais finas, flexíveis e eficientes.
Como funcionam as telas OLED?
O segredo está nos pixels, cada um é um minúsculo diodo emissor de luz orgânico. Ao contrário das telas tradicionais, que usam uma luz de fundo para iluminar toda a tela, os pixels OLED emitem sua própria luz. Sendo assim, uma fina camada de transistores controla a quantidade de corrente que flui através de cada pixel. Isso determina a intensidade da luz emitida, criando uma gama completa de cores e tons.
Então, quando um pixel é desligado, ele não emite luz nenhuma. Isso significa que as telas OLED podem exibir um preto absoluto, sem nenhum brilho residual.
Ao contrário de tecnologias convencionais, as OLEDs não dependem de uma fonte de luz externa, como retroiluminação, para produzir imagens. Em vez disso, cada pixel da tela é composto por materiais orgânicos que emitem luz quando uma corrente elétrica é aplicada.
Desse modo, cada pixel contém camadas específicas, incluindo uma camada emissora, uma condutora e uma de cátodo. Quando a corrente elétrica flui através dessas camadas, ela encontra moléculas orgânicas na camada emissora. Essas moléculas, ao serem excitadas pela corrente elétrica, liberam fótons e, assim, emitem luz visível.
O processo é altamente preciso, visto que a intensidade da luz é controlada pela quantidade de corrente elétrica aplicada. Desse modo, permite que as telas OLED reproduzam cores mais vibrantes e alcancem contrastes mais profundos em comparação com outras tecnologias de display.
Quais as vantagens das telas OLED?
O grande diferencial das telas OLED está na capacidade de cada pixel emitir sua própria luz. Por não emitir luz nenhuma quando desligado e resultando em um preto absoluto, cria um contraste infinito que garante imagens com detalhes impressionantes.
Além disso, as telas OLED podem reproduzir várias cores muito mais amplas do que as telas tradicionais. Isso se deve à maior quantidade de bits por pixel, que permite a criação de tons mais sutis e precisos. Sendo assim, as cores vibrantes e realistas saltam da tela, proporcionando uma experiência visual imersiva.
Outra vantagem está na ausência de luz de fundo, que torna as telas OLED muito mais finas e flexíveis do que as telas tradicionais. Certamente, abre um mundo de possibilidades para novos designs de smartphones, TVs e outros dispositivos.
Aliás, as telas OLED consomem menos energia do que as tradicionais, especialmente quando exibem imagens escuras. Sendo assim, a bateria do seu smartphone vai durar mais tempo e você poderá assistir seus filmes favoritos sem se preocupar com a conta de luz.
E as desvantagens?
Apesar dos benefícios, as telas OLED ainda são mais caras do que as telas tradicionais, principalmente as de última geração. Sem dúvidas, isso se deve à complexidade do processo de fabricação e aos materiais utilizados.
As telas OLED podem sofrer com o “burn-in”, quando uma imagem fica gravada na tela após ser exibida por muito tempo. Contudo, esse problema é mais comum em telas que exibem imagens estáticas por longos períodos, como canais de notícias ou jogos.
Além disso, as telas OLED possuem uma vida útil menor do que as telas tradicionais. Isso significa que, com o tempo, a tela pode perder brilho e apresentar manchas. Certamente, a vida útil varia de acordo com o modelo e o uso do dispositivo.
Tá na mão! Já conhecia as telas OLED? Elas estão presentes em diversos dispositivos, desde televisores até smartphones. Se curtiu este texto, certamente irá gostar de conhecer algumas tecnologias antigas que inspiraram o futuro. Até mais!