Do sonho à publicação: melhores dicas para escrever um livro
A recompensa final, ter seu livro nas mãos e saber que outras pessoas leram, é algo indescritível.
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Existe um poeta que disse que toda pessoa deve fazer três coisas, pelo menos, antes de morrer: plantar uma árvore, ter um filho e escrever um livro. O que ele não disse é que a escrita exige dedicação, planejamento, organização e também o gosto pela arte de escrever.
Ao longo do caminho, você encontrará obstáculos e momentos de dúvida. Mas lembre-se: a inspiração é como uma chama que precisa ser alimentada. Se seu sonho é escrever um livro, vem com a gente e tenha acesso às melhores dicas para colocar sua ideia no papel.
1. Definir a ideia principal
Definir a ideia principal exige uma reflexão profunda sobre o que realmente se deseja transmitir ao leitor. Dessa forma, identifique um tema que desperte seu interesse e que você considere relevante ou fascinante. Afinal, este tema será a espinha dorsal de toda a narrativa.
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Inclusive, determinar o gênero literário também é essencial, pois ele orienta o tom e o estilo da escrita. Seja uma ficção científica, um romance, uma fantasia ou uma obra de não-ficção, o gênero define o ambiente em que sua história se desenvolverá.
Além disso, é crucial identificar o público-alvo, pois diferentes grupos de leitores têm expectativas e preferências distintas. Nesse sentido, conhecer seu público ajuda a adaptar o conteúdo e a linguagem para que a obra ressoe com eles.
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2. Desenvolver um esboço
Desenvolver um esboço detalhado é uma etapa fundamental no processo. Sendo assim, organize as ideias principais que deseja explorar. Para isso, comece criando um resumo da trama geral, que servirá como base para o desenvolvimento do restante do enredo.
Em seguida, divida a história em capítulos. Cada capítulo deve ter um propósito claro e contribuir para o avanço da trama. Portanto, anote os principais eventos que ocorrerão em cada seção, assim como os personagens envolvidos e os conflitos que surgirão.
Para aprimorar ainda mais o esboço, defina o arco narrativo. Aliás, este arco inclui o início, o desenvolvimento, o clímax e a resolução da história. Dessa maneira, no início, apresente os personagens principais e estabeleça o cenário. No desenvolvimento, mostre os desafios e conflitos que os personagens enfrentarão.
Já o clímax deve ser o ponto de maior tensão e emoção, no qual os conflitos atingem seu ápice. Finalmente, a resolução deve abordar as consequências das ações dos personagens e, claro, concluir a história de maneira satisfatória.
3. Estabelecer uma rotina de escrita
É essencial compreender a importância da disciplina na escrita. Ou seja, dedicar-se regularmente à tarefa de escrever mantém o fluxo criativo. Assim como garante progresso contínuo no manuscrito. Por isso, determinar uma rotina diária ou semanal é fundamental.
Além disso, definir metas claras e alcançáveis para cada sessão de escrita é uma estratégia eficaz. Por exemplo, você pode estabelecer um número de palavras a serem escritas ou uma quantidade de tempo dedicada à escrita em cada sessão.
Nesse sentido, cumprir essas metas diariamente ou semanalmente mantém o ritmo e evita a procrastinação. Para facilitar essa consistência, considere criar um ambiente de escrita propício, livre de distrações e onde você se sinta confortável e inspirado.
4. Conhecer os personagens
Desenvolver personagens bem estruturados envolve mais do que apenas descrever suas aparências físicas. Afinal, cada personagem deve possuir uma personalidade única, com traços distintos que os tornam memoráveis e, sobretudo, realistas.
Para isso, comece elaborando um perfil detalhado para cada um dos personagens principais. Inclusive, esse perfil pode incluir aspectos como idade, aparência, traços de personalidade, medos, desejos e peculiaridades que os diferenciam dos demais.
Em seguida, é importante definir as motivações dos personagens. Posto que compreender o que impulsiona cada um a agir de determinada maneira ajuda a moldar suas ações ao longo da história. Dessa forma, essas motivações podem ser influenciadas por experiências passadas, objetivos futuros ou desejos profundos.
5. Mostrar, não contar
Em vez de informar sobre os acontecimentos, tente descrever cenas, ações e diálogos de forma que o leitor possa visualizá-los e senti-los de maneira mais vívida. Por exemplo, ao invés de dizer que um personagem está nervoso, descreva seus gestos, suas expressões faciais e o ambiente ao seu redor.
Nesse sentido, utilize descrições sensoriais. Ou seja, detalhe o que os personagens veem, ouvem, cheiram, tocam e sentem emocionalmente. Dado que essas descrições criam uma imagem mental clara. Em vez de afirmar que uma sala é velha, descreva as paredes com manchas de umidade, o som das tábuas rangendo sob os pés etc.
Inclusive, diálogos podem mostrar e não contar. Sendo assim, diálogos bem elaborados revelam o caráter e as emoções dos personagens de maneira natural. Ao invés de narrar que um alguém está zangado, escreva: “Ele bateu a mão na mesa, os olhos faiscando de raiva, e gritou: ‘Eu não vou aceitar isso!’”
6. Revisar e editar
É importante compreender que a primeira versão não será perfeita. Por isso, a revisão deve ser encarada como uma oportunidade de aprimorar a narrativa e corrigir possíveis erros. Dessa forma, releia o texto com atenção, procurando identificar problemas de gramática, ortografia e pontuação.
Além das correções gramaticais, preste atenção na coesão do texto. Ou seja, verifique se as ideias estão conectadas de maneira lógica e se a transição entre parágrafos e capítulos ocorre de forma natural. Afinal, um texto coeso facilita a compreensão do leitor e mantém seu interesse na narrativa.
Em seguida, dedique-se à clareza da escrita. Nesse sentido, avalie se as frases estão precisas, evitando construções complexas ou ambíguas. Se for preciso, substitua palavras complicadas por sinônimos mais simples, mantendo a elegância e o estilo do texto.
Enfim, seguindo essas dicas, é possível escrever um livro completo e bem-sucedido, atingindo o objetivo de ver sua obra nas mãos dos leitores. Lembre-se de manter a mente saudável para que a escrita seja tranquila. Se for preciso, veja dicas para cuidar da saúde mental. Até mais!