Cleptomania: impactos psicológicos e como superar a compulsão por roubo
Entender esse transtorno é fundamental para quem quer buscar ajuda ou apoiar alguém que precise.
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A cleptomania é um transtorno psicológico que se caracteriza pela compulsão incontrolável de roubar, mesmo sem necessidade. Quem sofre com essa condição geralmente tem dificuldade em controlar o impulso de pegar objetos alheios, causando angústia e arrependimento.
Além disso, a cleptomania vai muito além de um simples ato de roubo. Está relacionada a questões emocionais e psicológicas complexas e o tratamento pode envolver terapias específicas. O mais importante é reconhecer os sinais e entender que a pessoa precisa de apoio profissional.
O que é a cleptomania?
A cleptomania é um transtorno psicológico que causa compulsão para roubar, mesmo que a pessoa não precise dos objetos. Inclusive, esse impulso é difícil de controlar e não está relacionado a desejo de lucro ou malícia, como no caso de criminosos.
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Nesse sentido, a principal característica desse transtorno é o roubo sem motivação prática, apenas para aliviar a ansiedade ou frustração momentânea. Normalmente, quem sofre com o transtorno sente culpa depois de cometer o ato, mas ainda assim não consegue evitar o impulso.
Vale ressaltar que isso acontece porque o transtorno é muitas vezes associado a desequilíbrios emocionais, como o estresse. E pode ainda estar relacionado a outras condições psiquiátricas, como o transtorno obsessivo-compulsivo (TOC).
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Sendo assim, é importante notar que a cleptomania não é uma simples falha moral, mas sim uma condição médica que requer tratamento especializado. Psicoterapia, principalmente a terapia cognitivo-comportamental, é uma das formas mais eficazes.
Principais causas do transtorno
A cleptomania pode ser causada por uma combinação de fatores emocionais, genéticos e neuroquímicos. Muitas vezes, pessoas que sofrem com esse transtorno têm dificuldades em controlar seus impulsos. Logo, pode estar relacionado a um desequilíbrio nos neurotransmissores do cérebro.
Além disso, traumas psicológicos e altos níveis de estresse também podem desencadear ou piorar os sintomas da cleptomania. Para algumas pessoas, o ato de roubar serve como uma forma temporária de aliviar emoções intensas, como ansiedade ou frustração.
Aliás, estudos apontam que a genética também pode desempenhar um papel importante no desenvolvimento da cleptomania. Famílias com histórico de transtornos psicológicos, como depressão ou TOC, apresentam uma maior predisposição para esse tipo de comportamento.
Sintomas mais recorrentes
Os sintomas vão além do simples ato de roubo: o principal é a compulsão incontrolável de pegar objetos sem necessidade. Isso acontece de forma repentina e a pessoa sente uma urgência em roubar, mesmo sabendo que não precisa dos itens. Esse impulso pode ser acompanhado de tensão e ansiedade.
Após cometer o ato, a pessoa geralmente sente remorso, culpa ou até vergonha, o que pode agravar a situação emocional. Frequentemente, esses sentimentos negativos surgem rapidamente, mas não conseguem impedir o impulso de roubo em futuras ocasiões.
Afinal, é um ciclo difícil de quebrar, já que o comportamento impulsivo parece ser uma forma de aliviar o estresse momentâneo. Outro sintoma é a falta de interesse pelo valor dos objetos roubados. Normalmente, a pessoa não guarda os itens, nem os utiliza, o que destaca que o objetivo não é o lucro.
Opções de tratamentos para cleptomaníaco
O tratamento para a cleptomania envolve principalmente terapias comportamentais, com foco na mudança de padrões de pensamento e comportamento. Assim, a terapia cognitivo-comportamental (TCC) é bastante eficaz, ajudando a pessoa a reconhecer e lidar com os impulsos antes de agir.
Inclusive, esse tipo de terapia também trabalha na identificação de gatilhos emocionais que causam a compulsão. Além disso, oferece estratégias de enfrentamento para controlar os desejos de roubo.
Em alguns casos, médicos podem recomendar medicamentos, especialmente se a pessoa também sofre de distúrbios como depressão ou ansiedade. Logo, medicamentos como antidepressivos podem ajudar a equilibrar os neurotransmissores no cérebro, reduzindo os impulsos.
Outro aspecto importante no tratamento da cleptomania é o apoio psicológico contínuo. Ou seja, grupos de apoio ou terapia familiar podem ajudar a pessoa a lidar com os sentimentos de culpa e vergonha, como também promover um ambiente mais seguro para a recuperação.
A importância do apoio familiar
O apoio familiar é essencial, pois a presença de um ambiente seguro e compreensivo pode fazer toda a diferença. Quando a família está ciente do transtorno, ela consegue oferecer suporte emocional necessário para lidar com os desafios do dia a dia.
Além disso, a comunicação aberta entre os membros da família ajuda a reduzir a sensação de vergonha ou culpa que muitas vezes acompanha o transtorno.
Outra forma de apoio é o envolvimento da família em sessões de terapia. Até porque permite que os familiares aprendam sobre o transtorno e como melhor ajudar a pessoa a lidar com os impulsos. Esse tipo de suporte também contribui para que a pessoa se sinta menos isolada e mais motivada a buscar a recuperação.
Sendo assim, é importante que os familiares também se preocupem com o seu próprio bem-estar durante o processo. Afinal, participar de grupos de apoio ou terapia familiar pode ser um ótimo recurso para ajudar todos a lidar com as dificuldades do tratamento.
Como superar: dicas para o tratamento
Superar a cleptomania envolve entender os gatilhos emocionais que levam à compulsão de roubar. Nesse sentido, identificar situações de estresse, ansiedade ou frustração pode ser o primeiro passo para controlar os impulsos.
Durante o tratamento, é essencial aprender técnicas de enfrentamento, como o relaxamento ou a respiração profunda, para lidar com essas emoções de forma mais saudável.
Além disso, a TCC tem se mostrado uma opção eficaz, como já dissemos. Desse modo, ela ajuda a pessoa a reestruturar pensamentos e crenças que levam ao comportamento impulsivo. Trabalhar esses padrões com um terapeuta experiente pode tornar o processo de recuperação mais eficaz.
No processo de recuperação, a prática constante e o apoio de familiares ou grupos de apoio são fundamentais. Posto que esse suporte emocional cria um ambiente seguro, onde a pessoa pode se abrir e lidar com a cleptomania sem medo de julgamentos.
Prontinho! A cleptomania é um transtorno que pode ser controlado com o tratamento adequado. Buscar ajuda profissional é o primeiro passo para superar esse desafio. Aliás, você sabe o que é homeopatia? Conheça a terapia natural que pode transformar sua saúde. Até breve!